iff- ''^^': • fl^lkl?' '*'^.^'.*4 V Vf * :. ^/*i;ir«>.::^V#i rii^^ '^^'^M -I..* »; .;v.^-**- *^ *1# ■! _ ^vi:%' ^ r-r.* THE LIBRARY OF THE UNIVERSITY OF CALIFORNIA LOS ANGELES i 1 ' ■, - 1 FABULAS DE LOQMAN VERTIDAS EM PORTUGUEZ E PARAl'HRASEADAS EM VERSOS HEBRAICOS FOR JOSE BENOLIEL FABULAS DE LOQMAN QUARTO CENTEMRIO DO DESCOBRIMENTO DA INDIA CONTRIBUICOES DA SOCIEDADE DE GEOGRAPHIA DE LISBOA FABULAS DE LOQMAN VERTIDAS EM rORTDGUEZ E PARAPIIRASEADAS EH VERSOS HEBRAICOS POR JOSE BENOLIEL S.'s^. G. L. E KEVISTAS PELO GRAO-RABBINO L. WOGUE LTSBOA liMI'RKNSA NACIONAL 1898 ! H ^1 r< A SAUDOSA MEMORIA DO meu sempre chorado DleKtre e ainig;o inolviilavcl 22i03J:.5 rREFACIO Restam bem poucas (41 apenas) das Fabiilas attribuidas a Loqman, o celebre e lendario sabio arabe, que mereceu especial men^ao no Alcorao, o livro sagrado dos Musul- manos (sura 31, vers. 11), e essas estao desde muito tra- duzidas em numerosos idiomas, e difFundidas e adoptadas nas escolas de varies paizes europeus para o ensino da lingua arabe. Depois de tanto quanto tern side escripto dcerca do Fabulista arabe, e principalmente depois do estudo de inexcedivel erudii^ao com que o eminente orientalista Il6n6 Basset abrilhantou a sua traduc§ao das mesmas Fabulas em dialectos norte-africanos, seria presump9ao da niinha parte insistir mais neste assumpto, que, no fim de contas, s(') conduz a conjecturas problematioas e conclusoes nega- tivas. Com efFeito, nem se sabe quem tenlia sido o Loqman, nem ondo ou quando viveu, nem se e o auctor das Fabulas quo Ihe attribuem, nem se foi arabe sequer. VIII Das Fabulas em si, do seu valor litterario, escnsado 6 tamLein falar : o leitor Ihes sabera apreciar a singelleza e profundidade. Direi s6inente diias palavras acerca do meu trabalho, que, destiuado ua origeiu ao 10.° Congrosso de Orientalistas, que devia realisar-so em Lisboa em 1892, s6 agora poude ver a lu/ da publicidade. O texto arabe de que me servi para esta obra 6 o que foi publicado pelo insigne arabista francez Augusto Cher- bonneau. A minlia traducgao portugueza, revista pelo illustre polyglotta e meu excellente amigo, sr. Gon§alves Vianna, ha de ainda resentir-se de muitas peclias inevitaveis em consequencia da resolugao que tomei de cingir-me o mais possivel i lettra do texto, cuja construcyao e syntaxe sao tao diflferentes da nossa. Para a paraphrase em versos hebraicos, desprendi-me da concisao demasiado arida da prosa arabe do texto e so aproveitei o assumpto e o conceito, revestindo-os de formas mais em harmonia com o caracter da lingua hebraica e com OS predicados da poesia. As regras de metrica que adoptei sao quasi sempre ana- logas ds da portugueza, isto e, a divisao syllabica rigorosa do verso, as cesuras correspondeiites ao tamanho d'este, as differentes especies de estrophes, a rima, ora emparelhada, ora alteruada, etc. Em varios cases, distribui os versos hebraicos por modo que houvesse dois graves, seguidos on cruzados por dois agudos. Os versos do soneto correspondente A fabula 35.^ estSio c'onstruidos de maneira que a tonica se repita de duas em duas syllabas. Cada pe, por conseguinte, fica composto de IX tres syllabas, a primeira e a terceira phoneticamente fracas, a segunda preclominante. O verso e de cinco pes*. Sabido e que nada definitivo se teiii apurado ate hoje a respeito das minuciosidades da arte poetica da Biblia. No eratanto nao podem deixar de reconhecer-se nos versos das Escripturas iimas propor9oes, uma medicao-, quasi sempre cadencialinente regular, assim como pausas ou cesuras pouco mais ou menos equidistantes, e, sobretudo, signal distinctivo, o eunbo mais original e typico de de toda a poesia liebraiea— o parallelismo. Nao podendo resistir a tentagao de apresentar um fae-simile d'este genero, esforcei-me por compor a primeira fabula nuni metro de dimeiisoes e cadencia analogas as dos versos do livro de Job, ajuntando-lhe, porem, a rima, e unifor- mizando a extensao syllabica. * Esta classificarau das syllabas nao coiicorda exaetamente com a que as graimuaticas costuinani dar das vogaes breves c das vogaes longas. Tambeui nao e do valor iutrinseco das vogaes em si que eix aqui trato. Refiro-me someute a dura^ao phonetica relativa, que as syllabas offereccm ao coueorrcrem num so vocabulo, ou em varios vocabulos seguidos, debaixo da influencia da predomiiiantc. A tlieoria dos que, consideraudo a lingua liebraiea como morta e scpultada, poem em duvida o valor quautitativo das suas syllabas, assim como a sua verdadeira accentua^ao c eutoayao, nao vem aqui ao caso. Eu uso da lingua bebraica em couforuudade com a sua ])ronuneia(;ao actual (entre os sepiiaradius), e assim e, se me nao engano, que se pratica com as ouLras linguas. ,, 2 Submettendo as Lamentacoes de Jeremias a uma medicao sylla- bica, encontrei, depois de rej)etidas tentativas, que este pooma esta escripto em tercetos de versos de doze syllabas como os nossos alexandrinos, com as cesuras e pausas nonnahnente dispostas, c com poucas exeep9oes que se podem attriltuir a ernjs de copia ou de vocaliza^ao. lieservo-me para dar mais tarde uma complota deinonstracao d'este facto. X Emfim, para n^o cxcluir d'este quadro o famoso verso hybrido inventado pelos poetas liebreus de Ilespanlia da Edade-Media, verso que contribuiu nao pouco para a detur- pa§ao e extinc9ao da genuina poesia liebraica, antepuz as Fabulas mn prologo vernilieado por esse methodo c cujo unico merecimento c, a men ver, o do satisfazer ds exigen- cias piieris de uma metrica diametralmente opposta ao genio da Biblia. A arte d'estes versos consiste em dispor as pala- vras por forma que um xeva ou um hatai^hj, i. e, uma vogal nominalmente brevissima, seja seguida ou precedida por uma, duas, tres vogaes sonoras (breves ou longas), desa- certada adapta^ao ao hebraico do jambo, espondeu, dactylo, etc., dos Gregos e dos Latinos! Se, ao menos, esse traba- Iho insano desse em resultado uma cadencia, um rhythmo qualquer ao verso . . . mas pelo contrario, tirando-lhe a liberdade do andamento proprio da lingua, sem modificar sensivelmente a quantidade dos sons, — pois que hoje, como entao, de facto, se nao grammaticalmente, cabe ao hataph e ao xeva mobil a mesma quantidade que a outra vogal qualquer (excepto a tonica) — esse trabalho, ingrato por demais, so serviu para dar aos versos a mais fastidiosa monotonia, e obrigar o poeta a centos de licen9as contra a grammatica e as proprias regras prosodicas ^ 1 A poesia couheeida pela designacao de □^ly |"ilJ. V^ ■ T ; r^"in ^^'^j 3nT T21 2 njs' TiDP iDV^ iS^bri. -ly-^ ^D3 tt'\s m3\n: f<:ir;n ^nx ^,*:u 111:^ • — : T — f : : ny^ v^3 pv^)i ^n^i 1V_ ^|7.5'P i3^3n DNT T T : •• T ■ : V : • : T : T ~: . )Dy'4t? nx pp^o '^^DtrD '^^^t" V0 "inp : iniiDn ^y rp)^\ :rDi Dm DD^ -inti' V T — : T •• T : ^^ n2r^b nxi N^i idt ■ T : T • — : Xsr^] jLsal^ ^"''-*^J J'-^'^ iJzj Lx_w^_9. Lx^_;>^L_3 y.} j^.'j 1^"-^ "J^ ^J~^ "^"^ 1. leao e os dois touros Urn Icao, uma voz, investiu contra dois touros. Achcj^a- ram-se ura ao outro c piiBcram-se a empurra-lo com as hastes, impossibilitando-lhe a cntrada por entrc ellcs. Afastou-so (o leao) com um dellcs c illudiu-o, promcttcn- do-lhc nao molcsta-lo se so dcsviassc do sen companliciro. 6 Mas, logo que sc sopararam um do outro, dcvorou-os a ambos. Eis aqui a significa^ao (dcste apologo) : Quando, cm duas cidades, sabem por-se mutuaraente de acordo os sous habitautcs, n?io ha iiiiuiigo que possa contra cllas ; mas, se se desunem, pereccm ambas. ip3 ir2)i) ri^ia n* 9 1 • T T — V V "^ - - y^P ^^vi HD^ ny^ ~ T •• T • T ; T : 1(1 '.I 'rni DDtr ^y ip3 i?^ii - T - : - It T V :■ )::iiv:; rj']> in^ D'^i^ T-: T :• — T : ^vn; Dptr \niy3'2 r.i : 1^5^^ n^vns □ti'P^ F^ltp^ rjDD^ i'^^?f?1 : 111^!?^ -\ny fni^' ]5 1) A prep. 3 adjunta ao adv. Qii^ e uma redundancia poetica Cf. Ex. I, 19; Ps. xc, 2; Is. lxvi, 7.-2) Reg. antes do v. C/. Ps xLiv, 3; Is. xMr, 1; Prov. xxix, 11; xxxi, 19. — 3) Job iir, 4; x 22.-4) Gen. vm, 11 ; Estli., iv, 14. — 5) Job xxxix, 1. — G) Ps. civ 11. — 7) Ps. CIV, 21. — 8) Job VI, 18.-9) Job vi, .5.-10) Geu xLi, 18. — 11) Job III, 18. — 12) Num. xxii, 4.-13) Ez. vii, 19 Ps. Lxxxvin,4.— 14) Job xxviii, 8.— 15) Ps. xvii, 12.— IG) Job xv, 24 17 1(1 T : — T I •• ■■ 20 TT t: V ' V V ~ )bi2rii ab iniN^DT Dpn Dii^'n n^iN^ ^Dm 27 '>C< '28 211 T : • : - : ■ ' : c ■'[201 "n.N^s 111:'- : ^^^09 D"jp^ N'IDN* pT.n 17) I Sam. xvii, 2; Gen. xiv, 8.-18) I Chr. xu, 33.— 19) Ez. xxi, 14, 33; I Rcis vii, 4;'). — 20) Ps. xliv, 6. — 21) Num. xxii, 32.-22) Lament, ir, 2, 21 ; in, 43.-23) Ex. n, 12.-24) Is. xlt, 7.-25) 11 Sam. 1,22. — 2(5) Ps. civ, 22.-27) Gen. xlix, 27.-28) Jul) xx.v, 5.-29) Ps. CIV, 15; I Reis xiii, 7. — 30) Num. xi, 23. — 31) Ps. Lxviii, 10. — 32) I Kois XV. II, 27.-33) Ilab. i, 10. —31) Job xix, (5._35) Job XII, 19. —3*;) Num. xxiv, 23; Is. xi.v, 9. 8 ;i8 :n : ^iTV"! r)nn li*np: TT ■ • • : ' i:i . 4-2 V : : T : • T T : I • v; V — ■)8 T : • : • T : T n^pi ^y.l bm )b ... _ . .^ . ipri) n^^ ^pv ^? inpw 1^^ nn?i pn n.T ^rtt'i^ HD ipn Kl ^•?P "^R^ ^? "1^?? : M^yi N^ini Nnpn dn : ^"iQV ODD ^^n p^Q n^-jni rj':^n : n;3 n^ ]3p "TjN* I: • : T • T T 37) Jol) X, 20.— 38) Is. xlvi, 8.-39) Job xvi, 3.-40) Is. xt.ii, 13.-41) Noh. vr, 8.-42) Hen. xxx, 8. — 13) Gen. xi.ix, 10. — 41) Ps. X, 7.-45) Ps. V, 10. — 46) II Sam. xxn, 45.-47) Dan. xi, 32._48) Jer. i.x, 7. — 40) I Sam. xvii, 4G.— 50) Ps. xcr, 10.-51) Job IX, 25.-52) Prov. xxi, 13.— 53) Job xm, 24.-54) Dcut. x.xxii, 34._r,5) Job XI, 15.— 5G) Gen. xiv, 20.-57) Prov. vii, 21. 9 nxn? vriN* bvr^ tpt^.^i H^^vi "i^p5 f^^;- I"':- fill • T I ■■ T •• T 3^DD }>>* in^n lynn I V .-it:— j — . L "'' inn ?y ^r\ nvn pnci till I . . _. -. -r T ; - (ifl ..... _ y .^ 7(1 7:i : in^st^ D^rz' n^Dit: T V ; • • T : : z'-^n ^Dir iHm bj) T - • : I-- T : 711 pr\^\ ab ^:: ^^ yii 58) Prov. IV, 15; vii, 25.-50) Job xxxix, 10.— r,0) Job xvin, 5. — 61) Nah. Ill, 2; Job xi,i, 21.-02) Lev. xi, 21. — 03) Ex. xxix, 17; Juiz. XIX, 20. - 01) Zac-b. xi, 10. — 05) Ts. xxxv, !). — 00) Job XVI, 12.-07) Jol) IX, 13. — 08) Job xii, 21.-00) Job xi, 20. — 70) Job XXIV, 24. — 71) Job vm, 4.-72) I Sam. xxiv, 14.-73) Eccl. IV, 0. — 73) P:cc1. IV, 12.- 71) f;cii. .xxv, 23.-75) Num. xx.ii, 3.— 73) Eccl. IV, 12. JV= r i,.'j^3 Ji-sJ _^^;l.' L "f^-j, aa-'Ls Li'-O (.w=s^^ -^'J' ^3 Jl^ Ij Ji ij'u^' Jj^ \V'iJ sJ.;;J^ .,a^L*.^M iJisH^ .sr^-'l , w_j jj\^, -J-M, .;^c^ a? i^;:_M->'J ujjt ^.aIvsM Ul J- 2. A gazella Uma gazella, isto 6 uma cerva, aportada uuia vez pela scdc, chcgou-sc a uma nascente do agua para bcber. Viu a sua imagf-m na agua, c affligiu-sc da inagrcza das suas pcrnas, ao passo que sc rcgozijou o ul'anou da altura c magnificencia das suas hastes. Ncstc comcnos, lanyaram-se contra ella os cayadorcs, e ella fugiu. Ora, em quanto cstcvc ua phuiicie uao pu- 12 deram alcnn^fi-la, mas qiiando pcnetroii no monte e atra- vessou pelo arvoredo, alean^aram-iia os cayadores e mata- ram-na. Infcliz dc iiiiin ! disse clla ao expirar, aqiiillo que des- prezei salvoii me, e aquillo em que confia\'a foi o que me perdcu. T T— T • T ••; - V T T T •■ : TT- . D^h:! pi bv rb i^ "o^ij nii; ni^nn^ .-j-.— l =. -^ — t; — T :■ T T- • • T V T -T- : T -> . ri^n 'h nry ' ^^n ' 1^2^) Dim T T • V • ■ • • ■ — ~ T T - T T T T T •• " ■" " ~ ■ TT : ■ T T T T • -; - - • -lli Dl^3 DliQ 1^ -irS ]\S ^3 TT : T It I ■■ . nTDHi ' nbn2: NVii ' VN» t^^i:)- TT : V T-: : • • : ' t .. - . MTHNi -jDD3 -ilW ^iipni . ^r\^w ^3 ^b n^iN^ ' ^12^ bv ''b nrn^ ■ ■ T • • T • : • — • T— : . \-i^n T^N* ^^;ii ^iib^v" ^^P? : \-iTn ]n3 iitn* ^d n.i3 ^:i"ipi , ■ • T I •■ T V -; • ; T — :'-; 1) Ps. 11, 2.-2) II Sam xvi, 20. — 3) Gen. viii, 7.-4) Juiz. vf, 2.-5) Jer. xvi, 19. — 6) Ex. v, 13.-7) Pt*. xlviii, 6.-8) Gen. XXII, 13. —9) Ps. XXXI, 23. D'onde a palavra |p3, machado, foiicc- 3. A gazella Adoeceu uma vez uma gazella. Os animaes, scus amigos, tendo vindo visitu-la, andaram, em quanto estiveram ao pc della, a pastar o fcno c a herva que liavia ao derredor. Quando se Icvantou da sua docnra procurou algiima cousa de comer, e iiao encontrando (nada), morreu de fome. Sigaifica esta fdbula que, ao passo quo vai augmentando a familia, vao tarabem crcsceudo oa cuidados. 14 ?n}in J ' rpD^; b^ nn*i5"iD ' n -^p, npy ' ^in I ■ 1 T : - ■.■•.-:• 1':^ ^.^13'nn ' Din ^i3 : K^P" ■'ON T^IOl III ' nyrn ' ^Dsp -"^ip ^v^^; ' ^pi T*: 't t t;— t t*. . nyii bii3 D.T ]Vi:p d:i T T — I It — 17 111 T : T IX f : • T T 1) Is. xxvm, 1 ; I, 4. Estes textos, assim corno varios outros do inesmo auctor, serviram de inodelo para o nioviincnto dos priineiros vei'sos d'csta fabula. E ignalmente debaixo da inspira^ao do mesmo propheta, que ado^jtoi esta forma dc verso, c o recortado e precipi- tado do e.stylo quo inais earactcrisaui on escritos do grandc Isaias. — 2) Cant. II, 14. — 3) Geii. xxvii, 20. — 4) Esth. vi, 12. — 5) Esth. IV, 4.-6) Ps. xxxii, 4.-7) Job xxvn, 20. — 8) Ps. cxvi, 3.-9) Ez. XIII, 10. — 10) Jer. xxxi, IG ; 11, 25. — 11) Is. lx, 4. — 12) Is. XXII, 4. — 13) Is. Li, I'J; Job 11, 11; Jer. xlviii, 17. — 14) Num. xi, 24. — 15) Num. x, 3. — IG) Ps. cxiv, G. — 17) Vs. xlii, 2. — 18) Ez. XXXIV, G. 15 '20 . 19 • T - — . T V T — -; ■ •TV ; ' T T : * : • : p^.^3 innp i^^ni }'^:? yi— T • : 't : t I* — •• TT — — .. I .. 'Jfi T T : • T — : I • • T • : T \ :■ ■: T V ~ TT \ : T — T • ■• : 'T ' 2)iV) ]D::m ncn^ ' '^1.1'^ "Tin^ "ppi^ >'V0 nra .... .^ -f. • ■ -; : T 33 .3.-, ■ ■ ■ 34 311 ■ ' , ' 19) Ex. x.vii, 4; Is. lu, 14. — 20) Nmn. xxii, 4. — 21) Jacl i, 7; Ps. XXIX, 9.-22) I'rov. xxvii, 25.-23) Num. xiii, 23.-24) Lam. i, 2.-20) II Sam. xx, 18. — 26) Gen. xxxix, 18. — 27) Jol). xx, 17. — 28) Job xxx, 3. — 211) Is. xxix, 8.— 30) Job xxi, 24. — 31) Nah. i, 8; Jer. xxx, 11. — 32) Ez. xxiu, 33; iv, 16.-33) Job vir, 2; xxxvi, 20.-34) Lam. n, 12.— 3.5) Dcut. xxxn, 10. — 36) Lam. ii, 12; Pb. cvu, b. IG T V : V T — T ;» T •• T T : vyTD bj) T T \ : T : V "^ T • T : T I T T V — : T T V — T T T T T— 10 : pj) n|-iD 1) Dau. viii, 27.-2) Neh. v, 2, 3, etc.— 3) Job. ii, 11. — 4) II Reis X, 11. — 5) Joel i, 4, 7, 10, etc. — 6) Joel i, 18.-7) Joel i, 16.-8) Geu. XXIII, 8.-9) Jer. xxxi, 25. — 10) Ecc. v, 9, 10, 12. .^J! ^^> SM J^sLx^.l. J^ ^,y! J,! 4. leao e a raposa Urn tlia, afflicto pcla violencia do calor, um leao entroii nuiiia caverna para por-se a sombra. Ao deitar-se, vciu-lho lima toupeira aiidar sobre as costas. Ergucu-sc logo o leao pOs-se a olhar, medroso e tremendo, para a direita e para a esqucrda. 2 1« Uma raposa que o viu riu-se dclle. Disse-lhe o leSo : Xrio e medo da toupeira o que eu tenlio, mas custa-me niuito a sua falta do respeito. Esta fabula siguifica que a humilha^ao e raais cruel para o houiem digno do que a morte. ) nn^n i T V T : T ■ : • V V •• ;— ■•■^•. : • • — . : • ■.••.•:• t t t I ' "in^ "Ppl nD^^ 3-13 ' ^j^o^i ]^p^ . ins vbv 'piJ ^3 ' r\i^)ib to^i is^sn — -J. -j-f —y. .. ^ . — . . ' pnnsp n^i Nn^ii )^bv i3^ '^^itt' ...... ...... I .. ■• ;- — T .K..-. •;- • • TT T ' 3nn nD3^ D3n^ ii33 31d, T T : I V V • T T V T : 3nj<^i -in3^ hid nS^D d3 T ■.•;■.■: ~ : • V T I It — 1) Estli. V, 9.-2) I Kois xviii, 27.-3; Num. xiv, 44.-4) Jcr. VIII, y. jy3 - A 5. leao e o touro Uin loao quia iimu vez devorar uin touro, mas nao ou- b'ava ataca-lo por causa do vigor dclle. Apj)roximou-se-lhe com tcngao de o cnganar e disse-lhc: aSaberas que de- golci um cordciro gordo, o quo muito descjaria que viesses a minlia casa jantar commigo csta nouto) Acccdcu a isto o touro. 20 Quando cliegou ao logar detorminado, pos-sc a olliar (em volta), e eis (que via) uin grando luontao do h^dia, c lima enorme panella. Ao ver isso, voltou-sc o touro e dcitoii a f'ligir. Disse-]he o leao: wPurqiie rctrocedcs depois dc teres vindo at6 aqui?)) Respoiidou-lhe o touro: «Porqiie sei que todos estes pre- parativos sao para animal maior de que um cordeiro.» Isto sigiiifica que o prudente nao deve fiar-se do sen ini- migo, nem ter com elle relay oes. T — : • : ~ TT T ^ • : T T : T : T T : ■ : • : • • T T b^bn m^b n^n •r — ~. • •• • : b\^ ^np^y Ti^ ' ^')b vv n^ Nn^i nnp ^113 -i^Di 1) Juiz. XVI, 12; Ez. v, 8. — 2) Deut. xxiv, 5; I Sam. viii, 20. 3) Gen. xix, S. — 4) II Eeis vi, 23. 21 T I Y r, T : T T— It — — T ' ib)ii^ ^b -])i ' n:v >T : ■; • - T f 111 : nm usy^: in TT 1 ^3^3 I^J^V ir\^ : 13^\N* d:; in^ n*p 5) Nail. II, I.5. — (')) Lain, i, 8.^ — 7) Jiiiz. i, 14. — 8) 11 Sum. xxiv, 14. — 9) Ps. XL, l.'j. — lOj E/.. xu, 7.-11) K(;c. ji, 11.-12) Is. XIV, 20. ^U C^Js >ju;^^=s ^' ^^^-^ b v_JUi]! jJ jLi"i .w^^! ^ j-^tj ^_j ^^ ^j^ ^,! Ijt N^ 6. leao e a raposa O Icao, tendo envolhecido, chegou a iiSo podcr ja (ir k caga) contra os animaes. Resolveu em})rogar a manlia para alcan^-ar a Biibsistencia. Fingiu-sc docntc, c retirou-se a unia cavcrna. 24 Acontccc'U pois que qiialquor dos animaes que o ia visitar era por elle despcda9atlo dcntro da caverna c dcvorado. Vciu visita-lo a raposa, e parando a porta do antro, compriraeutou-o nestes termos : «Conio vaes dc saudc, 6 rei dos animaes?» Respondeu-llie o leao : «E porque nao ontras tu, 6 scnlior do castello?)) Replicou a raposa : «Meu seulior, nessa intcn9ao vinha eu, mas estou a vcr, pelas pegadas marcadas no solo, que muilos sao os visitantes que entraram, e no cntanto nSo vejo que Laja saido um s6 dclles. Quer este apologo dizcr que nao convein ao homem precipitar-se num negocio, sem o tor bem examinado antes. n^i^n 1 T • — ■ • : - • ■ : 1 T ; T * : ' TT T • ' py |i"'p-iD nn ^dV : |\s* rf]^) pn^ :i0 . nbn 11JQ ' nn ^nn It T T V — T III T •• • V T — T II 1) II Sam. XXII, 5. — 2) Job xxvi, 12; Deuf. xxxiii, 11. — 3) Job XII, 21; Jer. xxxviii, 4. — 4) Is. lix, 1; vi, 10. — 5) Prov. xvi, 19. — 6) Jer. XLVii, 3 — 7) Ps. civ, 21.— 8) Job iii, 17.— 9) Amos viii, 13. — 10) Ecc. vii, 1.— 11) Geii. xxxYii, 30. 2b • - 1:! T : r — ■ ■ : •.• T T ' \nN?n3 v^-iy -ins dn^i — T ■ T I" T ■ • T : 11; , ir, 17 '■ ■ ^T— — T •• • : T ; : • — ,13 ' ]wr\2 y*E|? N^in'i : ]1T^1 ?i"i_.t? i^sj^i 211 ' 1"i"iJ/^,^ byiii'n {^3 T — T ' pni bi33 i'? :n ]3n^ 2.1 ' ^i? ' N*| n'0 ' |y:i ' y)h: ^^0 151 cN^i 12) Ez. XXI, 11.— 13) Ex. I, 10.— 14) Dcut. i, 17. — 15) Ez. xxi, 14.— IG) K.sth. IX, '24; Dent, ir, lo.— 17) (icii. xi, G.— 18) Gon. xi.iii, 27—19) ir Sam. vii, 18.— 20) Ez. xxxiv, 11, 12.-21) Jol) xxvi, 10.— 22) Ex. II, 4.-23) Goii. xxvii, 21 . -24) I Sam. xxi, 9.-25) Gen. xxiv, 31. 26 T ^ V • • T - T ■II] -'7 •.';i -28 I V T : T : • : ~ t 26) Job XXXI, 4.-27) Joel i, 13; Num. xxii, 16.— 28) Ps. xxxiv, 14._20) Job IV, 2; xii, 15.— 30) Jos. i, 7, 8. J jL»»,.''j j^l V sLx^ \b-Jt 7. leao e o homem Um leao e um homem iam uma vez cm sociedade pelo caminho. Puseram-se ambos a conversar, c travarain uma contenda a respeito da f6r9a e do valor do animo. (J leiio insistia na poiidora(;ao da sua forya e da sua valcntia. Nessa (jccaBiao avislou o lioiiiciii, iiinna parcde, um (jua- dro rcprcsentando um liomem a cstrangular um Irao, c pos-se a rir. 28 Entao, u leao dissc-lhc: oNa verdade, sc os leoes sou- bessem pintar como os tillios de Adao, nao seria o liomera que afogaria o leao, mas o leao ([ue alogaria o li()iucm.» O c'onccito desta fVibula vein a scr quo iiaojustifica ao homcm o tcstcmunho da sua fainilia. I □iNni -nxn T T T I V ■. — T T : • • ; ~- : ■ ■■ ■■ T : - V V T : 1 : nny^ rnp:^ f]i^ nr^ ^pi^ ' '^t^ah • T : ; — — T T- T 4 T T T ■• ■ ; •* : 7 ' Dn.wnDi D-^n DJ1 Dpi {\ rariN* nnDi<3 dij<- pi^i^ n 1) Job XXXII, 14.— 2) Juiz. XIV, 18.— J?) Ex. xv, fi.— 4) Job i, IB. — 5) aeii. xxvm, 12.— 6) I Sam. xvn, 3G.— 7) Nali. ii, 12.— 8) Jol) IX, 2; Ps. cxLiii, 2.-9) Prov. vi, 30. -u ^h jj^] J.* ,^ Jo ^_J, >j;,ji3jj , ^iJi sUx-' a^ ^^' ^ V J b-^ ^ j:_iLi > .V J! J=kJi L.^^ - • > » L.I. *Jij: £j5j ^J; aJLs ,,-.^> ^ _o»ck y' ,ij ,-^ ^-T' v3 ^- J—: w^*- c^^ J*r. ^r' 8. Agazella e o leao Uma vez, uma gazella, assustada dos caQadores, metteu- se numa eaverna, (para Ihes escapar). N'essa oecasiao, entrou um leao no mcsmo logar e devorou-a. «Iiifeliz de raim, dissera ella (antes de morrcr), per eu fugir dos liomens fui topar com quern c niais terrivel do que elles em forya e valor. » Eis a significayao desta fabula : Tal que foge de uiu perigo pequeno, vae cair noutro muito maior. 30 T — T : ■ ■ : — T 1 , T" : • T T— -I — •■ : • : 3ij< 103 ati^ rni -nx ivjd tn* V T : T I • • ■ ■ : ~ T : t 31TO \-innD ^3 ' ^^ ^1N ' ':'\^ pyT V T • • • : ~ T • • T — ' "^T : nn*2^ \nN*iio w mv d^in* T31 - T • T T - T V It •• - : 7 — T — ■: — T • 1) Is. XXXI, 8.-2) Gen. in, 8.-3) Is. ii, 8.-4) Amos v, 19.— 5) Job xxxvii, 8. — G) Ex. xxvi, 3(3, 37. — 7) Is. xxiv, 18. ^:^ JU-s ^ J-a> 9. A gazella e a raposa Uma gazella, apertada pela sede, desceii uma vez a urn po§o, onde bcbeu com avidez. Depois, procurou saliir mas nao pode. Uma raposa que a viu disse-lhe : :<0 minha irma, crraste de todo no quo fizeste ; tivesses tu primeiro examinado o meio'de sahires, e depois descesses.B Eis conceito : Esta fabula tem em vista (advcrtir) os que so seguem as suas ideas sem recorrerem ao coiisellio do outrom. 32 T — : T— T ' N^'^ji nJDi ^nii r\)mb 11^ d.t ^in T T •• • • ; : ■ -T ■■ I T : V I : : • ^ t - t t D*^D J^iin ^\S^ ]^3 ' "1133 lin Dlt2 T • ■ • • • I • • I • — . ]N*^n '?N* ' -)iv 3i^pn T •• 1) Jer. XIV, 3.-2) Is. v, 13. — 3) Gen. xix, 11.— 4) Prov. in, 5. ^l^j ^oM [' 10. As lebres e as raposas Entre as aguias e as lebres occorreu uma vez uma guerra. As lebres dirigiram-se as raposas pedindo-lhes a sua allian9a e assistencia contra as aguias. Responderam-lhes : Se nao vos conliecesseraos e nao soubessemos o que sao os vossos adversarios, acceitaria- mos a proposta. Eis o que signilica: Nao e prudente aqucllc (lue trava coatenda com que an Ihc 6 sup(!rior em fOr^a o em valor. 3 34 D^^V^^D) niDii^M "> ' inn? ^j^ys D^^yvii'^ 1?:)n*^ ' |niN^ "lir.l ' i^P niry ijn ' ppy iiiin -i^'n yii n^^i':' |??3^ miD^ "liVT J^'^ DJ<^ 1) Prov. XXX, 25, 26.-2) Jer. xxxii, 19.— 3) Gen. xiv, 2.-4) Ez. xvir, 3.-5) Ob. 1, 1.— G) Jer. vi, 4.-7) Gen. xiv, 13.— 8) Ps. lx, 13. — 9) Num. X, 9.— 10) Prov. xxiii, 1. 11. Alebre e a leoa Passando um dia ao pc de iima leoa, uma lobre disse- Ihe: «Eu dou a luz, cada anno, uni grando ni'imcro de lillios, e tu em toda a tua vida mal tens um ou dois. » E verdadc, redarguiii a leoa, mas com quanto nao seja senao um, e um leao.T) Per csta faljula vo-sc que inn s() lilho, mas bom, vale mais que muitos imbecis. 3G n^i-iNui x^^n'^n N*^ ■ T : T ' V •.• : — T • • • : T • : — t : t '■2 TT • — T • ••; T T:T T T T •• ; V — : • T ; — • T •■ : I •• • • • : — : : ^>' i<^C> C...«_^ L 13. mosquito e o toiiro Um mosquito ponsou um dia sobrc a haste de um touro, e imaginando que se llie tornava demasiadamente pcsado, disse-lhe: «Se te incommoda muito o meu peso, declara- m'o, para cu mc tirar de cima dc ti.» Respondeu-lhc o touro: «0 tu, quern quer que sejas, nao del pela tua che- gada, nem tcroi conseiencia da tua partida. » Esta fabula diz respoito aquelle que aspira ao rouunic e k gloria, scm ter merecimentos nem considerayao. 40 -ICm D^DTH* J^ 1 \TiDD "liSD liSO nny i=! XwJ ..' C £ 15. jardlneiro Um jarclineiro andava um dia a regar plaiitas. Pergun- taram-lhe : aPorque motivo as plantas silvestrcs teem tao bello aspecto com quanto nao sejam cultivadas, ao passo que as cultivadas cmmurcheccm e morrem tao depressa?)) Rcspondou o jardinciro: «Porque as silvostres sao cria- das pola propria mae, em quanto as outras o sao pcla ma- drasta. » Deprchende-se d'esta fabiila (|uo a cduca^ao dada jxla mae e muito molhor do que a da madrasta. 44 :i ' D^iVi^^pp nob ' -i^N ' D"1T^ ^P.^"i^? n^?!! •.• T : • - •■ T T 1-2 ' v^i ^^^' "'"'.^ i^.t ^5 1 ^.j— ^ .. .. 1»V "itt^J«5 1^^^ ^lf< : iDiS ^b\ VD.S r\'m * DJI"" signiflca davrador, cultivador». A palavra quo mais pro- priamcnte conviria para designar o jardineiro sevia |"iri23i mas so se encontra na Biblia empregada como nome proprio. (Vid. Die. He- hreuFrancais, par Sauder et Trenel). Eutretanto a Mixna diz ]33- 1) Deut. XI, 10.— 2) Jer. li, 23.-3) Dan. i, IG. — 4) Ps. lxxx, 10.-5) Geu. XXVI, 13. — G) Lev. xix, 25.-7) Prov. m, 8.-8) Ps. Lxxir, 6.-9) Prov. xxx, 16. — 10) II Reis xxv, 12. — 11) Gen. xxiv, 21.— 12) Job xxxiii, 25.— 13) Job in,' 12; Cant, viii, 1. i^^-i c''"*" ^"' ^ ^:-~ J^^=^J ^-^*r: ^--tW ^^ ,*~^. ^•' c'^^^ c'^''^ 16. homem e o idolo ■ Um homem tinha em easa um idolo a que prestava culto, c a quern offerecia cada dia ura sacrificio, ate dar cabo do tudo o que possuiji cm despesas com o idolo. Appareccu-lhe o idolo e llie disse : «Nao desbarates o que te pertence por inim^ que de])ois me deitartls a mim as culpas)). Eis aqui o coneeito disto : Ha tal que disponde todos os seua bens no peccado, e que depois pretende que foi Deus que o empobreceu. 46 • v: T : • T ^b n:iD^i T : • -" ' n^T )b nnr 1) Is. XLiv, 15, 17. — 2) Is. xLiv, 19. — 3) Is. ix, 17. — 4) Gen. xLiii, 16. — 5) Este substantivo e regularmente derivado da raiz verbal HDIi'i frequente na Biblia, assim como PID] ((sacrificio«, HDli «vegeta§ao, florescen^a'), Pl^^ m-ebento, arma-), ni^.! "es- sencia, perfume^, ni~l. "allivio, salva^iio, cs2:)a9o», HDD <(ac^'ao de passar, paschoa», H^J «victoria, cteruidadc», riDtp npunliado, palmou, nb'Q nsal", PI^B "confiaii^a, tranquillidadc", rT^Jf cclari- dade, luz», PIDlS "morticiuio, caruificina», sao das respectivas raizes HDTi HD^i etc. facto de nao se eneontrar, na forma substantiva, senao nos auctores post-biblicos, nao prova que seja uin neologismo. Nao vem na Biblia por nao ser esta mn diccionario, onde for^osamente devain caber todos os vocabulos da lingua. — 6) Ex. XXVII, 20. 47 T T - • ...... y . : r\i2V bnri T : T T TT T : T T T T •■T ' v; T : T : ■ — : ' lip ' IDN*!? 7) Prov. XV, 14; Os. xn, 2.-8) Prov. xxx, 9.-9) II Clir. xvi, 9; II Sam. xxiv, 10. 48 ■ TT — ; pnD lb"" I - T ' pyr. nD2^. I r : C^DD pDD^ .... -J- T : 10) Ts. xT.v, 0.— 11) Lam. ir, If).— I'i) Jer. xi.vr, 9; xxv, 10.— 1;{) Dent. XXI, 20.— 14) Jer. ix, 17. C^- ^' 17. honiem preto Um homem viu urn dia um j)reto banhando-so na agua. Disse-lhc: ^O irinao, nao enxovalhes o rio^ que, por mais que fa^as, jamais eonseguir/is fazor-tc brancoi), Esta faljula i)rova quo o signal posto [)ela naturcza 6 indelovel. 50 : 11^2 br\:2, ymb /^i; ^li^iz ' n^D- -i^;p irx ' 'Z'^* i? im r ...y. T .1- . T T- : ■ - T : • ■ T T T T • ■ V • • / 1) Lev. XIV, 9.-2) Ez. xxxii, 2.-3) Is. l, 3.-4) Jcr. xiii, 23.— 5) Gen. vm, 21. — 6) Prov. ix, 9.-7) Prov. xxvr, 11, ^^ L^A \s u^r^ J C' -^ .-■• o " ^ ^ ^ J Sj^ J^ ^^va^^ j:yi J .;.' _Vc^ ^Lii4,' .^^^.^.vCS. ^1 CX) f,w V j* X : d^wS a ' j ^j XwiLs-^-"-^j jJLj"^ ^ sLjx-' i J ^J!« \^Jf..^\ ^-\^j> d' * 18. homera e a egua Um liomem andava montado nunia egua prenhe. Nuin dos caminhos, pariu. O fillio seguiu a mae ate uma pequcna distancia, e depois parou e disse ao donno : «0 men se- nhor, tu bem ves que ainda sou muito jicqucno para conti- nuar a andar. Ora agora, se tu prosegues o teu caniiuho c 52 me aband(»iias>, percceroi aqui, mas sc me levares cumtigcj e me criaros ate eii mo fazer forte, tambom por minha vcz trazer-te-lun as costas, e te coiiduzirei I'apidaiuente para onde quiseres)). Desta tabula dcpnliriide se quo os benclicios se devem conccder a (juem os merecer, cui logar do se prodigalisa- rem a quem nao v. dig-no d'elles. r : • T 153 -^M Di^ pin-], pv^ ^st V T T T • * T •. ' : ' — ' leyn v_\s nnx 12.^.1 T" T T •- : T V — : — : ■ : ~ ■ ' ~ — T : I : V : v : 1) Cant. HI, -20.-2) Nah. n, C — .3) Job. xxi, 10; Mich, vi, U.— 4) Ex XXIII, 12. — 5) Gren. xxxiii, 1-4. — G) Is. lvii, 15.-7) Gen. xxxvni, 12. — 8) Ps. xciii, 1.-9) Pp. lx, 11, 53 111. 1-2 " : liii^ m^ r^h pn . . . . J »- ^ ^ 1 . . . " ' I'' i . . . . _ ^ ^ . . I . . I :. . , ■ : ^d'^: hdVlD nnn yi ^5 17 , ' ins y^triD -nb im r>* 1 .. .. •• ;— I" T T : 10) Mich, vn, 4.^11) Ps. ia-xviii, 38. — 12) Pr. xxn, 8.-18) Job. '50, ;}. — 14) Is. i.vui, 7.-1.^.) Dent, xiii, 9. — Ki) Ts. iii, i>-, 1 Sam. XXIV, 18. — 17) Pr. xxxi, O, 7. IS) Pr. xxii, \K I'.l) Pa. xLi, 2.-20) Pr. xviii, 8.-21) Is. i.vui, 7.-22) Is. lix, 18. j-lr^j jL_^! \] LJL^ ^-^. j^^^= ^'^^ j'.y-^'^ -^'j ^^^' J^ c^^rA^: y.^% jJS\ \^U ji.^J\ >! L ^,L^i\V J JLi3 L^. % , o ^ ^ - ^ \ ' ^ ^'^ .. , 56 19. homem c o porco Uiu hoiiirin carrcgoUj inn dia, mim jiiiiiciilo um ear- luiro, tiiua cabra e nni jioi'co, c foi vcndG-los a cidadc. O canieiro e a cabra ncm sc; agitaram iicin se mexeram sobro (> animal; quanto ao })orc(), esse debatia se dc con- liiiUK V. uiio queria estar quleto. Disse Ihe o lioniem : «<) til, n p!^or dos animaes, porqu(' e que o carneiro e a cabra estao calados e sossegados, ao passo que tu nem te acal- nias nem te aqiiietas?» — -((O meu amo, respondeu u porco, eada um })orta-se conforme o que mais llie convem. ( )ra, eii sei que o carneiro e procurado pela sua la, e a cabra pelo seu leite, emquanto que eu, infcliz dc mim ! sem la e seni leite, apenas cliegar d cidade, logo serei niandado para o ayougue sem a menor diivida.)) E.efere-se este apologo aquelles que, engolfados no crime e no peccado, estao beni scientes do funesto future que os espera na outra vida. ' DV^i Dnii< ^3DD on-ii^ w i(j. — 8) Gcii. xxx, 2«. — 0) Ecc. IX, 11. ^ ^x-- C-^1' *J 4^ XL^'-r^i-il Ji L-i 21. lobo Um lobo arrebatou uma vez um leitao. Indo a fugir com a sua presa, apareeeu-lho um Icao que Ih'a tirou. «Estou assombrado, disse de si para si o lobo, que nao se con- serve no mcu poder aquillo que arrebatei k ^drgiiy>. Isto quer dizcr que os bens mal adcpiiridos nao duram, e se ficarem nao os goza aquellc que os tem. 64 I , iiyn:^ N^iD rr^ nw: dvi dj^t •A* T • • • T .' T T ■ • T * ■ : . niKi yn-^ bii:i ' nnN» iv3d tn V V T I — : • • : ~ T : t : 1^4:;' ]^5p nii'n n^inil "in.'5''.l T T • : T : ■ • : ~ v ~ 5 '. • : — T • : • : ■• • • : • ~ t , i^ij^i. ])bp^ ' '\W n^i 1) 1 Sam. XVII, 34.-2) Amos v, 19. — 3) Job. ix, 12.-4) Is. XIV, 5. — .5) Gen iv, 28. — 6) Gen. xviii, f). — 7) Prov. xxii, 8. ' *-;:4-" ».^ 1^ ,.0 "iJ _J bu«^U 5,^ ^^-^axJi .jLs p; >^" >^ ^.^x._..; ^jjj ^j^jo^ -_*^i ^ jL...^i «wj 5^%'.'j s'^i. Jwi.l x*j5'l lA^ 'S^-'Li j,^l ^L^-' 1 jjl-^F^ (.!•* 22. espinheiro Disso lima vez o espiiilieiro ao jardineiro: «Sc cu tivcsse nl^uem que tomassc eonta do iriini, quo rae plantassc no mcio do jardim, que me regassc c tratasse. do certo os proprios reis tcriam dcsejo de mo ver c de contemplar as minhas florcs c os mens fruetos.)) 66 O jardinciro pegon nellc, plantou-o no mcio do jardini, no melhor tcrrenOj e and(Mi-o rogando diias vezes por dia. Eiitrio fortaloccram-se-lhc os ospinhos, niultipliearam- SG-llie OS ramos, a custa das arvores quo o rod(\'vvani, as suas raizes pcnetraram profundanionto na tci-ra, c o quin- tal ficou todo coberto pitr ello. Tal foi a quantidade dos sous ospinhos quo ]a nao liavia ning'ucm quo d'cUe se pudcsse approxiniar. Esta fa1)ula signiflca quo quern protege um horacm per- verso fax com que se augiuente a nialdado c a obstina^ao d'este em proporcao da gcnerosidade praticada conl elle ; a ponto que paga cada benelicio recebido com uma ingra- tidao ao seu bemfeitor. T T T 1 ••T •• : T T — T T T T T . I T : ■. ' HDinn ^^)v bv oi^ ' ]1in^ ' nny T T • :'r — • It t — 1) Enteiidcndo que o leitor nixo desgostara de ver um exemplo da prodigiosa riqueza que osteutavam ua synonymia as linguas se- miticas, vamos passar aqui revista aos vocabulos que a Biblia nos conservou para designar esinnhos ou toda planta que os produz. Alem de "ItDJ^, espinheiro, encontramos tambem : ' ■^^'Dt^' ' DTIin T T -^ • T • T— ' bT\r\ ' inn ' pin ' y'l^vi ' i^p ' i^d ' -go ' -jdd ' ^^nj ' 210 ' nr^ ' T^' ' c^i^iii ' nri ' icid ' n:c. 2) is. xxxn, T T T \ ' • • • • : T • T ; • V : ' 11 — n) Is. XXXIII, 7. 67 1 T i — r 'IT ' ; ' — ; ' ^I'iJ nnn 12"^:. b2r] ^2br2 : 'b)2i iin np_^3 D^^nnb . D^!2y2 nv ^D? r':}T^ p*^*.^.i ..— . . I .. -J . T T T I — . nnc ii:^p:^ -id v^i |in nn'Z' b.s^ nny 'pv^d^ ' ^Di d^d - T V : • : ~ T T : 1) Jer. XIV, 3. Comquaiito a palavra 33, no versiculo citatlo, so se encontre ua forma plural, niio nos parece illicito emprego do singular: 1.", por isso que tainbem achamos jmlavras da mesnia ori- gcm e significarao, como {^D3> i^isadas no singular, Is. xxx, 14, ou no plural, Ez. xt,vii, 11 ; 2.", porque ao ompregar plural, propheta nao obcdece a forma da palavra mas sim ao sentido da phrase que assim requcr ; 3." porque ol)jecto representado pcla palavra 33 nao e dos que se oflerecem sempre a nossa vista (!m numcro supe- rior a unidade, como Qii^iD"!, «numerosas gottas«; Qili^^ti^, "cliuvas abuudautes", asseryao, qu(; comprovani os synonymos "T13, ~i{^D, -)j^3, ''P090') riDID) "tanque« como iS\j , etc. — 2) Cf. y'pj;, rny, ^t^y. — S) Ps. i,'^^. — 4) Is. v, 2.-5) i>s. cv, 25. — G) Ps. xii, 9. \r J->.ckL AiL ioLj c. V-' —'''-■'' -ij' -»v 1.2, i'i' ^'^^ •• ^- - • •■ C- (2 'I ^ ^ ^^ - !j-> L J hi;L3 j:^ j^ .jL^u j;.^.[ JxJ jUi ijb - - ^ ■ ^ ^ ■• ~ • 23. Umpreto Um dia de muita neve, um preto despiii-se e p6s-se a esfregar com ella o corpo. Disso-lhc alguem: «Porqiie csfregas tu o corpo com a ncve?» — «K que talvez assim o faca braiico, Ihe respou- dcu o preto.)) — Uin sabio (que isto ouviu) rcplicou-lhe : ftOli honiem ! Nao to causes dessc modo ; ora pode rauito bcm s(;r que o leu corpo euiiegre^a a iievt', ao ])asso que elle so podera augnieiilar iiii uegrura.)> 70 Isto mostrn que u inau podc corrompcr o Loin c honrado, mas quo o homcm honosto nao podcra jamais emendar perverso. ^^)3n :d 1 . t'DDD ^^Dn3 n^p'n -\s i'^ np^s; 7 8 : rf2^ mr. N'ln') ' ipn^ j^"? n^vp 1) Ex. X, 5.-2) Ps. LI, 9.-3) Job ix, 30. — 4) Ps. lxxxi, 7.— 5) Pr. XXVII, 22. — G) Job ix, 29.-7) Pr. xi. 3. - 8) Ecc. i, 15. ilar- a Jwv^;.:ii. \f' c^X'wx.' o-w ^yj.dv! J 1^1 ilsr^- o^JLs j"^- JLJi^c;. -T ^ o^ JJ.; SUi 24. A vespa e a abelha A vespa disse um dia a abelha: «So me quisesses deixar estai' comtigo, assevero-te que fabricaria mel tao bem como tu, e melhor ate.)) Consentiu nisto a abelha, mas eomo a vespa nao lograsse realisar as suns pretensues, feriu-u ;i abelha com o sen ferrao. 12 Sentindo appruxiiuar a iiiortu disso a vcspa: «Beiu me- rcci de certo a fiinesta surto que mo alcauyoii. Pois se nao mo f'oi dada iutollig-encia sufficicnte para fabricar pez que fosse, quern me metteu a mim em querer fazer favos de mel?i) Esta fabula refero-se aquelle quo so onfeita com o que llic nao pertence, e pretende exccular aquillo para que nao tcm aptidao. ni^Dini r\'^''\^r\ -q : mrrh • T • : • . 15 ' W^^l —T : 73 T V — • , I • T : — T T — T ; V — T T V.V ' nriD iDj? T — T ' HDiiyn T T — ;— T : ~ 1) Ex. XXXV, 32, 33.-2) Jor. xxii, 30. — 3) Job xv, 10,-4) IT Sam. r, 20; Deut. xxx, 11. — r») Is. 14, 0. 74 T : T T : V It ' ^^^) T"iv ' main npi T T • — '• : T D^Di bD • T T • 1) Deut. XXXI, 17, 21. 75 T ■' pin ^^3p T : T r i? DJi^ ^^^ ' min nipn T V I : • TT— : ]) Pr. XII, IH. — 2) Job V, 2.-3) 11 Clir. xxiv, 13.-4) I's. cvii, 27.-5) Vi: xx, 3; xviii, 1. — 6) Ez. xviii, 25, 76 • T ; TT I •• 1) Ez. XXXI, 15. — 2) Job XXI, 5. jr^ rc J..? Li ^-:^^-H ^,jU J^^^.' jLx-.:..Li ^ji}\ J,c ^_^,i;.L5 sLj^x* ij.a i sjj;. ^ ^=a3„ jj^ ,,L^;^1 .^j ,,! ^^.^J ^' i.'A c" ." r •• O 25. iiienino Um dici uiu rapazilo deixou-se cair nuiu rio, q como iiao sabia nadar, csteve a ponto do se subincrgir. Implorou o soccorro do uin transeunte. Este approxi- mou-se e pos-sc a admoesta-lo por olio tor descido ao rio. Ora a orian9a bradou-lhe : aO senhor! salve ino primciro da inorte e adinoeste-iiio dopois.T) 78 Esta fabula inostra que iiao c cunvcniciitc o ccnsurar mil iiidividiio iia oecasiao em que esta sepultado na des- graya, sendo este muitd man ensejo para censuras. • : ^lH) v*12D vb^i U'zi^M Mini , d;:^ )2b )2) ' Di b)p3 Nnpii V T - • - T : • •■ ; ' pMiij^b it2)v "^n i^ps vt^^ : nnpin? liy^n icib bii^V) ' pin ^b ]nn ont? ' j ;-...^ ^ ■ \ •• .. J" ■_ -•-->* , vs .^^o c^.,;-V^ s^Oj ,2, _^.>iJi_y vjud J 1.^^ jL;jc-- Ij-j 26. A crian?a e o escorpiao Uraa crianya andava um dia a caea dc gafanhutos. Vendo um escorpiao, que llie parcceu ser mn grande gafanlioto, estendeu a niao para o apauliar, inas retirou-a logo. Di.sse-llic cntao o escorpiao: «Sc me tivesses posto na mao, ter-tehias de ccrto cscarmentado da caya dos gafa- nhotos.j) 80 Desta tabula resulta que o lioineiu dovo disceriiir entrc (» bem c mal, c tratar cada cousa polo modo qnc Ihe 6 adeqixado. . ^-"Dn D'nb nb mi ib^ • T T I — T : 2v;}}r\ nnn t^bn D^py i^D . 'p-'VN^i li'Nn D13^ ni "^{^ ' -1DN •.•'VT - •• T T V 1 •• : b^p5 DHpi D"ipyn b^^ hdd : b'^)iD) DID bi .XO! ^Xi3 ]ai;^u..U 1;-^ LKU 29. ferreiro e o cao , Um ferreiro tinlia um cao que nao cessava de dorinir todo o tempo que o ferreiro. andava na sua lida. Mas, logo que este parava o trabalho e se sentava com os sens companheiros a comer alguma cousa, eis o cao que accor- dava e punlia-se em pe cm seguida. Uma vez disse-lhe o 88 ferreiro : «0 cao da fortuiia! — (de desgra^a) — porque razao o ruido dos martellos que fazein tremer a terra nao te accorda ; ao passo que quando sentes o leve rumor dos queixos logo te crguosVi) O scntido dcsta tabula c o scguinte : Tal individuo lia que ouve o que nada importa aos sous interesses, o que descura o que Ihe pode ser util. :Pt?r; trip ti'^^ n^3 ' n5pp )1N^^ dn? V V T • T ; • T : ■ : v; v 1) Gen. IV, 22.-2) Est. v, 9.-3) Is. xli, 7. 89 ' D::ii^ b)p '^bz'3: V V T T ]^J? DJT ]li< DJ 4) Jos. VI, 1. — Tomamos a libcrdade de introduzir iia versao hebraica utn conceito differcnto do do toxto arabe, jtor nos pnrccor que quo mais devia iiiteressar ao cao iiao dcvia de certo scr o ruido das martelladas. .^_,^Jjij tt >- j uo p» ■C i; £. s. sLx» ij-fi> .X/:sx.4A) :a>' *j' 10 1 jlJJi^) --Livl j^j i^^:^ w_) J,Jl ^Wl?^^ 30. Os caes e a raposa Um dia eneontraram uns caes uma pelle de leao. Appro- ximaram-se della e puseram-se a morde-la. Uma raposa que os viu, disse-lhes: «S6 esse leao esti- vesse vivo, tericis ja de certo sentido as suas unhas mais afiadas e mais longas que os vossos denies.)) Isto sigiiifica que ha muita gente que insulta as pessoas mais illustres c poderosas quando estas teem deeaido da sua primitiva categoria. 92 b^r^ri) DiDbpn b V V : ■. T T V v : ; T : nnsn - V V T ; T : — T^ : ■ — T • — T T ; T HDD bn^ bv 1) Juiz XIV, 8; Ps. xxii, 17. — 2) I Reis xiii, 25. — 8) Deut. xxxiir, 13. — 4) Jer. n, 23. — 5) Ps. cxl, 8. — G) Ps. xci, 13. 93 7 T — T T - T -lii i 3iiyi \-nni itrys • TT :■:■■. • T — : • : ~ — T T T ■• I • :~ • t' : • •— : : 7^n nw_ ^sn idd? -inn pps . irD-i| t^^Db "iisn^. i^nn ' ^in ]^i^D : n^b^n yqri bD3 wi. Dmn* nip 1) Mich. 6, 2.-2) Dan. i, 20.— 3) Pr. xviii, 37.-4) Job vi, 2.— 5) Ez. XXII, 22.-6) Gen. iii, 18.-7) Is. lux, 10. ^Ls^JsJij j.^i^v;..'i P C 33. A fuinha e as gallinhas Infoniiaram a fuinha dc que as galliuliaB estavam doen- tes. Lcvantou-se logo, A'estiu uma pellc de pavao e foi vi- sita-las. Ao chegar disse-Ilies : «A paz seja comvosco, 6 gallinlias! Conio estais de saudeVj) Respunderam-llie as gallinlias : ? ' npiS* 1) Gen. XXX, 11. — 2) Na rcalidade Hiili /• deveria dar Qniili on, no jilural Qnliili" — '3) ^ leitor nao estranhara a frequcnte re- peti^ao da mesma consoante se tiver presente que sao gallos os que usam da palavra. 101 : in TT n^li. in;, v T T : T T ij\^ ^j^ju^\ rf jL»J 61 a.Ls:^ ^La^ Jl >,J^^j J"^" -V^lj jl-^--'' /^-j'j 3i sol e vento O frio e o calor (o vento e solj desniiarani-se a qiial dos dois conseguiria dcspojar um homcm dos sens vesti- dos. vento descncadeou so c levantou uma tempestade 104 violenta. Ora, o homem ao ver que o vento crescia em violeneia, apertoii bcm contra si os seus vostidos e envol- veu-se por todos os lados, de sorte que o vento nao foi capaz de Ihe arrancar o fa to pcla fnrya e impetuosidade. Mas apenas, aclarando-se o tempo, brilhara o sol, derra- mando o sen calor abrasador sobre a terra ardente, o homem apressou-se a tirar os seus vestidos e levou-os d cabega para nao abafor. Signifiea esta fabula que pela humildadc e bondade do animo so consegue tudo o quo se quer dos nossos seme- Ihantes. . DDinn mnnn n"iN^:i3 niin T : v— : — : •• ; — t . inins IV ^^iih i-^DTiib iD^n) : inriDpp n?^ Dts^n nito^b f^di^i : i^'^v.^ tit^'D^i ^\s^ri fi2V'r^)i 1) Jer. xn, 5; xxii, 15. — 2) Geu. xt,ix, T,. — 3) Is. liv, 8. — 4) Jon. IV, 8. 105 5 . toirp ^121 ivjD'n ' nD.Nj ^vin io . npi2 nnp '^i<2 b^ip) fVD ngiD : n*i5iDT -iDynQ ^iddt ' nil'' ddh . iiDS liS b^ns DIN* n:i"in^ j^'? . D1T5 n'pt bt53 ^iD"'. npjp.i . nn riD^ii t^D^i id idg b-Db i^'.i : Dn3 1312^: ^1 b)p) ]i-iQ nil);"! r],si 5) I Reis XIX, 11.- (i) Is. i.iv, IG.— 7) Prov. xiv, 1G.-8) Prov. X, 12; XV, 18. — 9) Prov. xxv, 1.5. J;:zl!j ^^j .^^UJI ^jJ! UssJ^l yi bJlj'ljiJ X::^ ^ ■ ^ '■ c ^ •• • ^ 35. Os (lois gallos Dois gallos brigjinim; o vciiciclo iiigiu c foi occultar-se num canto, c o vcnccidor su])ia para uiu telhado elevado e pOs-se a l)atter as azas c a cantar a gloriosa victoria. No raesmo iiistantc^ uina avc de rapiiia que o viii lan90u-se sobre clle e Icvou-o. Esta faljula prova ([lu- <» lionicm iiao dcvt^ gabar-sc; das suas vaiitagciis. 108 :^->*^nn*2n D^Hji"inn rh ' ]"iD^ DV12) ^VT3 b-^r\\ DDiS* bv • T T ; . — . - ... . •— -T ' ]"iN^3 "itDi:^ )v)':^ rr^d7 nbyc^ : wbDD^ Dm i^^vi y^9? y^?i ' D)D b'ip inoD TpT. ^TV. ^^^r?n : ]-inD nD| niT ^y n^.; n^^ ]ti : n^n ]p ini"] Dit^? inpn t^^y "^j^? . "•nitsfp iw bsp ' "i^?^ HN^K ny? n^i^i 1) Gen, XXV, 22. — 2) Is. xlii, 13. — 3) Gen. xxxir, 29; Os. xii, .0. — 4) Gen. xxxii, 11. - -~o i: . 36. Os lobos Uns lobos viram uma vcz pelles de boi de mOlho n'um regato. Como nao houvesse ninguem ao pe dellas jDara as guardar, resolverara entre si bcber toda a agua que os separava das pelles, ate podcreiii approximar-se-lhes e come-las. Aconteceu porem, que foi tal a quantidade de agua que tiveram de beber, que todos rebentarara seni poder alcan9ar as pelles. Isto prova que quein nao tern juizo faz ds vezes o que nao convem. 110 ^T • •• : — •— : • ' ibnp; pp;;p n^DkNtT T- • • ^ T - • T : • f - T : • ' Q^J^T ' D\1^'Z' ' 1^^) f^np DV^^j^5p V T * V V T T : ' ]vi ' Wl^ b'D TT T •• : : Iran:) iDti' bxDti^bi ; T TT — — . Dy^5 D-'b?!^ ip^3 nniy ' ^v? in Ill T — -J- . _ . . ' ii?|T^i D^? -inn ID IV T . ny^D i-i no b^ ^yob T • : w? 37. ganso ea andorinha O f^anso e a undorinha associaram-sc para viver em commuin e para pastar num mesmo logar. Um dia saliiram contra elles os ca^adores. Quaiitu a andorinha, aproveitando-se da sua aiii t'lp 1) Is. XXXVIII, 14. — 2) Ecc. IV, 8.-3) Ruth, i, 17. 115 .... -J- — : • T •• — T T ^iin ^'1 1? v^ ' I'PP ' ^^'^) ^^ ' ^? 4) I's. cvii, 27. ^f)) I Siiin. .XV, li» ji'^^'lj ^'w3^ ia=ka iJo'Jij wsr-^j Lj ^ ^kLj .u J" ^^ ^ y^Jo 38. cao e lobo Um cao, perseguinclo uraa vcz na ca9a um lobo, estava todo ufano pelo seu vigor e pela vc'locidade da sua car- reira, e gabava-se da fuga do lobo deaiitc delle. Voltou-se entao o lobo para elle c disse-lhe: «Nao cuides que o mcu raedo provcra dc ti ; a quern eu terno 6 liquclle que te accompanlia e que anda a ca§ar-mc.i) Esta Icibula prova que (» lioniem nao se dove gloriar senao das qualidades ([ue llie sao proprias, uem euvaide- cer com as quo llio )ia<» pcrtencem. 118 ' 1TD b:s3n n::\s ' Diin ^\s^i -T • •• T ■ T ■■ T ' ■■ : ' ^1 ' DJ^i ]T1 ' 2^3 n?"] rD3 .... .J- ._ y -f _ I .. . . isnnn ^sy d^>^ i<"D3 ^i;), ' bb::''? ' ^D ' ii^N ^it^ m'D ia^Li LoJi j.jJl Ujj£ "^1 JL\ J J Lai ^=k! LK jli jiJcJlj , ^'-^^ '-^^ V^ '-rr^ /^^j^ jLOl TTj'-'^ ^' ^''-^' vJU^CJ >^'! C^ 1^} \jiijis i.Aisr^\ »jLi v_^^'J^ ^Y 39. Os dois caes Um cSo, cujos donos cstavam para dar um banquete, saliiu, e, encoiitrando na praya outro cao, Ihe disse : «Sa- beras que temos hojc festim em casa; vem commigo, di- vertir-nos-hemos juntos." O outro eao accompanhou-o e 122 ambos entraram na cozinha. Mai os creados o viram, um (Idles, pcgando-llre pela cauda, atirou com clle por cima do iimro para o meio da vua. O pobre cao caiu se'in son- tidus. Quando voltou a si, sacudiu o po que o cobria. Os sens companheiros que o virao perguntarara-llie : «Onde tens andado hoje? onde estiveste a divertir-teV Pois, o quo parecc c que nao estas bojc capaz de atinar com caminho.)) Esta fabula signilica que ha uuiitas pessoasque cliegam sem ser convidadas, mas que saliem cxpulsas, ao peso do desprezo e da vergonha. ' Yvir^ irii^ ^N* n^iS Y)r\'2 2b3 T T : • : V : • i^y-i^D b-D'7 iSnp ^iiN^ in T T-.. : T : tIt • -; I •• T • •• : ■ : T • T— ;— : . mnn b^ i:^^]; ' ^nis* ' ni ):b ^:. • •• : T : : • •• t : VT3 n*^*n ns^ ' ^yi nnN* i^bn I — •• •• T T • •• T ~ ~: imbDN"' Dnb i:'!!^ nrnti'p nn^n ^^in • • - T T : • • : - :i - I - : ^m^-i nv.n 1^2) iDip iTPi^ OQ 12 V TT ; • : - : r: T^ . . T V V : T — T — : ■ - : ■ : n-i.i?iD i^Ji ]nT ' \y_r] 21:;, ni;?^ . a^sn nnc^ nn'^*D bs b.s* -dd . — — ; — : V : • T V T T . \snpi ,sb -r^ni ]n^*0 iiin:; . n^sc/p njir -in iN^i:^^ l^'^P, Pl : iiS3 T2}ii2 cpn □v^^:ii qv^^ J-'^j ^L.i! f. 40. homem e as duas serpentes Um homem viu um dia duas serpentes que brigavam e se mordiam com raiva, quando outra serpente cliegou e as reconciliou. liomem disse entao d recem-cliegada: «Se tunao fosses peor que ambas, nao terias intorferido como medianeiraw. Esta fabula prova que o mau procura sempre gente da raesma especie que elle. 126 ■ T : - : • T . D^pnp an V V : T • ... -J. -^ 127 — T T : — : • — -T — T • T I ■• 051:3 3.^5 j>j:s.=LLi ics-j-i. ^M-^-s^-'l-i ix* ^Ji i>_r • ^ ■ '' ■■ ■ ' I ^ " ■ ^r O' ■■ ^ ^^^ C' w" ^- .. I 41. cao e milhafre Um cao uraa vez arrebatou um peclayo de carne de um a90ugue c desceu para um rio. Ao atravessa-lo, viii na agua a imagem da sua presa; mas como esta imagem Ihe pare- cessc maior que o peda^o de carne que elle trazia, lar- gou-o. No niesnio instantc um milhafre descia e o levava. cao andou a ])rocura di» bocado maior, mas nao o encoii- trou. Voltou a procura do que abandonara, mas foi de 9 130 baldc. Eiituo disse : «llliisao alguina tevo menus funda- mcnto razoavel do que a minha. ALandonci o (jue tinha no men podcr, p;ira eorrer atras do epic me nao conviiilia. » Esta fi'ibida dirige-se aquellc que abandona um objecto de pouca importaneia, mas que tem seguro, para ir em busea de outro incerto. T— T : V V - ' bn it"2 nn; nsta dud n^D — T T T T — •' " V V . niQ2\ L3p.t^n Dipp )b:2i jJL^ -;:s. Ax)] o^ O sabio vive eternamente depois da sua morte, nao obstante os sens membros desfazerem-se em p6 no sepul- cro; ao passo que o ignorante e como um morto a andar sobre a terra; e contado no numero dos vivos e no emtanto ja nao existe. r . T "r • : T ; - : 't T ' inp-ibn pN 'p^i ^'f 'p; nra lys ^>'l T • — : T T T ; 'It , ; " A modestia e a inveja Quando Dens qiier descobrir a virtade que se esconde na sombra, suscita contra ella a lingua do invejoso. Se fogo nao lavrasse em tudo quanto o cerca, nao seria conhecido o perfume do aloes. "ipn nil Dn '^'xs '^pvp r\)b2b b^ n?^^^ on* : iti'n ]Wb f^tDr^^ ^w-d t> nnii?"! ' D.^vn??n Elogio do sapientissimo e benemerito Grao-Rabbino LazaroWogue^ n^r^^ r^j) npt' 2^:n j^i^n : nyip^i ^icn t^*^s'? i^'^r^' ' not:' ^n^ v^n ni:::^ m'-i — .. -J- . . -J- — . . . — ■■ T ; • T '^ : : m^Di ^N* ^DDiD3 inn' ' nniii ny;: npr.:^ ^sn 'bx : nnini^^m bub n:r\ n-iin ' D^j^y nib^ }>-ii^* iDb n^^ : nbv^ HD^* 'p'j^ ^'^^i^. r^^^ ' nD3 ^y nsn^ m:^d ^n^iD ' in^ ci|2.N*. 1^ niiinb ]3 ^y : ntDViT f^D) HD'f D^p iSlDN* 1 Era ainda vivo o Grao-Ral)l)ino L. Wo^^-iic qnarido fiz csta poesia, cedendo a iiin .sciitiiiicuto de profunda gratidao e dc adiui- ra^iio pelo homein que, ooino mestre e aniigo, nunca me ucyou os seus j)rec'io.sos conselhos duraute a coiniiosi^ao o revisao d'esta e d'outras obras. 140 ' ionb Vi^yi ^n^*^ n^:n dm^ : nsni^^nb niN^^ t0 '^\sb : n^ijo^") ''iDD i:^\s'7 "i^'^b : n^p ci .sbi inn nnnD ah ' npb nsii iDv;? 31^3 n^t' ' p>v in3'^i ^30 ^p^ ^3 i)v ' npbn^i 113? 1133 -i^nri : niip nil "i^m3 n)^3 bn; ' ion ^3 '?y3 )b D^ribi< |n^ ' pl^l HDN^ □- 1^31-1 bj ^3 : niiD 1^3 b^n nt^yi "iiy 141 ' PD'iS^p i^iN^: 'h'2^ nnpT ■n?-^D bv nn ^n^ n^Ti dt It T — •. ■: •• •• • ; — •• • — . . ^_. ^ i.. ' f"iiy b^ im b^ ' nn^ nDnbr2 did pimoD : n^in D^n -^bv vi-i^n b-3 inn If y? nbpn '^pn np>* ' N*in mD^n -im nitr dd^ hdw* T T V T — T T • ■ iniDD n^Di ^i^'ic n^3 ^d n^h T T : • T •■ T : ir\2) inn nn^n pN^m T T ; T I V T T ; 144 ' CiWip ^9iy ^nj; ^p^^yn-HD ' dnn n^^^ n^^D hdid n^h T . — _ . , -J. _. dn;n jxrn v^'spi 3113 ^^^^r\ : Dinn ^:d ^b^? Dy -i:*m. •T •• T : - : • - : -. t ■ tt:t- •: V V It ' ^10 ]'i"iN* nil inm • T - •• : ••-: V V T ; ' ^3-ip ^bv -IDHi ^^K "iSs* ' ^2iiy iwn ah dn^ ^b 'bhi^ ' ^3^ -on i2p; ^b \p nHN* : ^3 nn; ::>pi ''i'lp yo'ii' ' raii-i Nbj ^^33 TIN* ni3n ' m^D bp_ ]m-D TV m^pN* ' riK^p r|,s^ nn3 jniy^^i : niiiin ]"ind ^^3 ^n^ ^31:^13 T ; T • I T" : T ■• •• ■ • ; T T . I ■• T — : ' ^iN ''by. n^ dn3 ^^ nroin : ^i.s Ti^i "ii.s^ ^-^ bi< nDN"'i Zara* Feliz de quern passou, por entre a magua E as paixoes da existencia tumultuosa, Inconsciente como passa a rosa, E leve como a sombra sobre a agua. Era-te a vida um sonho: indefinido E tenue, mas suave e transparente. Acordaste. . . sorriste. . . e vagamente Continuaste o sonho interrompido. ' b?ii vn y^ K^v? DpiT DHi^ : D'lDJN* ■':d b^ ^ito:! b)i^ bp) ' ^'nm V. b-D niii^rn "ib Tig * Foi publicada esta poesia na Zara, edi^ao polyglotta, dada d luz em 1894 por Joaquim de Araujo. 10 Endechas de Luiz de Camoes a Barbara escrava^ Aquella captiva, Que me tern captivo, Porqiie nella vivo, Ja nao quer que viva. Eu nunca vi rosa Em suaves molhos Que para meus olhos Fosse mais formosa. Nem no campo flores, Nem no ceo estrellas, Me parecem bellas (Jomo OS meus amores; Kosto singular; Olhos socegados, Pretos, e cansados Mas nao de matar: * A traduc^ao hebraica d'csta poesia saiu iia Pretidan de Amor, do men illustre e carissimo ainigo c mestre Dr. Xavier da Ciiulia, em 180(5. 148 Uma gra^a viva, Que nelles Ihe mora Para ser senhora De quern 6 captiva; Pretos OS cabellos, Onde povo vao Perde opiniao Que OS loiros sao bellos; Pretidao de amor; Tao doce a figura, Que a neve Ihe jura Que trocara a cor; Leda mansidao, Que sizo acompanlia. Bem parece extranha, Mas . . . harhara nao ; Presen5a serena Que a tormenta amansa Nella emfim descansa Toda a minha pena. Esta e a captiva Que me tern captivo: E, pois nella vivo, E for^a que viva. Ao meu dilecto amigo Dr. Xavier da Cunha '^V)i^b \inpb nnoi:' ' ''^Vinpb DID ^inii'DT ' ^:r\D^ ^^^^ "1^ nnn . . — -J- • : — TT : -]-]in in'T3 n\^^ TV" T I •• 150 T T - • T •• ^- rn^b nnott' nn^n w T • T T ■ T -;- T V T ; ' ri'iv'^ iint^p T]i^n d3 ••T • V T •■ T : T T ; • V ; — ; n^iD 2b'^D nn3i T V T V V • ~: : * T • ; T •• T • T ■ ; T • ■ TT-; ' mPdi^ myo Dpn — T ■•■•.•; T ; ■ • ■ . ' \"inpb iiTN* \-inDir HNn ' ^;:nnp^|? Din ^)2pD) • . — T • ; — TT : T T T V T A memoria de David Cohen if^21 DltD inii^ n^vHD ly ]dn* T •. I-T-- ' T]b v^. ^J^ ' \^n ' D^Di ^^r\) '^?^ Epitaphio de David Cohen : inn T-iin : inn\inD : iPDi n^pn : imj n^D^ ' ]r\: i"n.2 ' jriDpn ^^ ' in^'j^ Da; , |Dpi nli< ' ]Dtp; TDD ' ]m}, 2b ' ]^itt^ n)y ' \^23 iii<3 ' ]^^ Epitaphio de Arao Cohen : np-iDi mtsD Iv VT T ; • '' DlV^'i piii : obriZ i^DD : HD^iDl T T :- ' -iinto Dij<3 T V ; T; ' 13^ D^.^D ni-iintoi ni3T T T :•■ T T T • T— : ' -iiN*i |n y^)itp ' "iiND? n^^n ' niDD^ "^^iD ' niD^OD nS ' onitD nyaiN ' nnins nun ' 13b b^ Dinn ' l3-f1^. t;:^^^r*-i W^- :^ Art •V*'